Por vezes dou por mim a pensar no que fomos... No que esperei de ti, no que larguei por ti, no que nem sequer agarrei por ti.
Penso no que fui contigo; a felicidade temporária parecia-me permanente e para sempre, e quando chegou ao fim fiquei desiludido por ter depositado tanta esperança numa relação como essa...
Depois de pensar na desilusão que senti quando acabou, volto a pensar no que poderá ser o meu futuro e no que foi o meu passado antes de ti. Se antes de ti eu vivia feliz porque não haveria de o ser agora?
É certo que depois de todas as nossas experiências não sou a mesma pessoa que era quando começámos, aliás, é impossível ser a mesma pessoa. Além de ser mais adulto, sei valorizar muito melhor uma verdadeira relação e uma verdadeira paixão. Não que a nossa não o fosse, mas quando se é criança não se sabe conduzir um automóvel real e quando se é adulto não ligamos à importância de brincar com uma peça de lego.
Ultrapasso assim a minha tristeza de viver agora sem ti relembrando como vivia antes de ti. Desejo que vivas bem sem mim, além de desejar quero que o faças porque para mim não viverás mais. Não é ódio por ti mas sim amor próprio. Sinceramente, não aguentarei mais ninguém que duvide do que quer na sua vida, do que quer para sim e, honestamente, alguém que só se limita a pedir desculpa por estar a confundir a cabeça do outro e continua a cometer o erro só merece uma coisa: desprezo.
Desculpa mas antes de ti... ESTOU EU!