Porque penso, e «Pensar incomoda tanto como andar à chuva». Pensar dói mais do que as dores de uma mãe que acaba de ter a sua criança. Pensar dói ainda mais do que a dor de viver descontente atrás de um sonho inalcansável.
Pensar apenas dói, mas será um «apenas» a palavra indicada para demonstrar o quanto dói? A dor de pensar é muito mais forte do que alguma vez serei, é muito mais persistente que eu. A dor aparece quando menos esperamos. Mas a dor é boa porque precisamos dela para reagir às coisas da vida senão éramos irracionais.
Apenas pensamos, apenas existimos, apenas sofremos, apenas nos magoamos...
Apenas pensamos, apenas existimos, apenas sofremos, apenas nos magoamos...
MAS APENAS O QUÊ?!
Pensar dói, mas existir dói muito mais. «Pensar é estar doente dos olhos», dos ouvidos, da boca. É como uma epidemia que nos vai destruindo desde o dia em que nascemos até ao dia que partimos para outro mundo.
Pensamos nas coisas que devíamos ter feito, dito, realizado, sonhado, concluído... Mas porque é que pensamos nas coisas passadas?
Talvez porque sabemos que podíamos ter sido melhores, que podíamos ter feito melhor do que fizemos, ou simplesmente porque estamos doentes...
Pensamos nas coisas que devíamos ter feito, dito, realizado, sonhado, concluído... Mas porque é que pensamos nas coisas passadas?
Talvez porque sabemos que podíamos ter sido melhores, que podíamos ter feito melhor do que fizemos, ou simplesmente porque estamos doentes...
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